Em grupo com líder

Capital do Quénia. A atual Nairobi, com mais de quatro milhões de habitantes, é um centro administrativo, cultural e comercial sem igual em África. Os somalis, os árabes, os núbios, os indianos, os paquistaneses, os japoneses e os ocidentais convivem sem problemas com a maioria africana.

O carácter cosmopolita de Nairobi é evidente pela presença de mesquitas, templos, sinagogas e igrejas

Alojamento em nairobi

No dia seguinte à chegada, começamos a excursão. Em cerca de quatro horas, dirigimo-nos para o Monte Quénia, a montanha sagrada dos Kikuyu, a casa do seu deus Ngei, que também preserva o branco misterioso - a neve eterna. Quando os primeiros viajantes regressaram desta região, por volta de 1890, riram-se deles quando falaram da neve eterna no equador. O topo do Monte Quénia só foi alcançado por volta de 1930.

A área em redor do Monte Quénia é constituída por várias cristas montanhosas, campos de neve, glaciares, lagos, quedas de água e gigantescas encostas de rocha. No sopé das montanhas estendem-se densas florestas tropicais, habitat de muitas espécies de caça e aves. Se quiser, pode fazer uma caminhada com um guia. O guia falar-lhe-á sobre a flora e a fauna e assinalará os dassies, os macacos colobus e as aves. Ele ou ela também pode fornecer informações sobre os efeitos medicinais de várias plantas.

Vemos as colinas verdejantes darem gradualmente lugar a uma paisagem mais seca, com as caraterísticas acácias espinhosas em forma de guarda-chuva, termiteiras e Samburu vestidos de forma colorida.

Samburu a pastorear as suas cabras e vacas. A viagem continua até à Reserva de Caça de Samburu, que se situa a norte de Isiolo. A última parte da viagem é feita numa estrada de cascalho. Este parque é mais conhecido pela zebra de Grevy, gerenuks, girafas reticuladas e avestruzes somalis. Há também uma boa hipótese de ver elefantes e crocodilos. A paisagem é dominada por planícies de lava, ravinas profundas e colinas arredondadas. A vegetação consiste principalmente em arbustos espinhosos e acácias com florestas de galeria ao longo do rio Ewaso Nyiro.

Os Samburu, que vivem principalmente das suas cabras e do seu gado, estão intimamente relacionados com os Masai; falam a mesma língua, Maa, e também usam roupas de cor vermelha e púrpura. Fazemos um passeio de carro no Parque Nacional de Samburu e temos a oportunidade de visitar uma aldeia Samburu. Passamos a noite num belo lodge no meio do parque.

Hoje conduzimos para sul até às cataratas Nyahururu, onde podemos descer até às cataratas com um guia local.

Descemos das terras altas para o Vale do Rift. No caminho para Nakuru, passamos por várias plantações de chá e depois fazemos um 'game drive' no Parque Nacional de Nakuru. Este parque

Este parque deve a sua fama ao lago de soda com o mesmo nome, onde vivem milhares de flamingos e inúmeras outras espécies de aves. Na margem do lago, sente-se o estranho cheiro da água salobra, que contém minerais. Durante a estação seca, o nível da água pode por vezes descer tanto que se podem ver depósitos de sal nas margens.

Desde 1986, o Parque Nacional do Lago Nakuru tem o programa “Rhino Rescue”, uma área especificamente criada para proteger os rinocerontes da extinção. A probabilidade de encontrar rinocerontes é, portanto, muito elevada neste parque nacional. Para além disso, vivem aqui muitos leopardos, búfalos e girafas. Do penhasco Baboon tem-se uma bela vista do lago.

À tarde, dirigimo-nos ao Lago Baringo. Este lago é o ponto alto para os amantes de aves. É o centro dos observadores de aves de todo o mundo para vislumbrar as mais de 450 espécies de aves que ocorrem à volta do lago.

Pode também (opcionalmente) sair de barco para homenagear os crocodilos e hipopótamos do lago com uma visita.

Os hipopótamos saem da água à noite para pastar os seus 60 quilos diários de erva.

A propósito, podem atingir velocidades de cerca de 40 quilómetros por hora. É claro que também vamos procurar as impressionantes águias-pescadoras que são comuns aqui.

Outro dia com actividades no Lago Baringo

Do Lago Baringo seguimos para o lago mais alto do Vale do Rift, o Lago Naivasha. Se o tempo o permitir, poderá participar num passeio de barco opcional no lago durante a tarde, onde encontrará certamente os muitos hipopótamos de que o lago é rico. Para além disso, o lago tem uma grande diversidade de aves.

Nas margens do lago encontra-se a villa Elsamere, a residência da família Adamson, conhecida pelo livro “Born Free”. Se formos bem-vindos, podemos fazer uma visita aqui.

No jardim, há vários macacos colobus pretos e brancos, que são fáceis de fotografar.

De Naivasha, seguimos para a reserva de caça Masai Mara, onde nos mudamos para um belo alojamento de tendas, onde ficar numa tenda de luxo garante a sensação de “Fora de África”. Durante a nossa estadia, terá tempo para estudar de perto as várias espécies de caça e aves.

Durante uma viagem pelo Quénia, quase todos visitam esta vasta área na fronteira com a Tanzânia. Não é sem razão, porque o número de espécies cinegéticas é gigantesco. É frequente ver leões a caçar.

A grande migração dos gnus do sul, em julho/agosto, e do norte, em outubro, é uma grande experiência.

O “Mara” é caracterizado por pastagens ondulantes, nas quais as acácias proporcionam uma imagem típica de África. Este é também o habitat dos Masai. Masai Mara tem o estatuto de Reserva Nacional, o que significa que, ao contrário dos parques nacionais, é possível a habitação humana. Os Masai são autorizados a pastar o seu gado na reserva. Quando se sentem mortalmente ameaçados pela caça, têm o direito de matar o animal.

Com o nosso camião, fazemos belos ''safaris'' no parque.

De Masai Mara seguimos para sul em direção à Tanzânia, onde passamos a noite num hotel simples mas encantador na cidade fronteiriça de Kisii

Hoje, atravessamos a fronteira com a Tanzânia e dirigimo-nos para o Serengeti, onde passamos a noite num 'acampamento de tendas', uma experiência confortável de 'natureza selvagem'. A partir daqui, exploraremos este belo parque e, devido ao seu enorme tamanho, faremos um passeio de carro mais longo durante o dia.

Este parque, o maior e mais famoso da Tanzânia, cobre uma área de 14 500 km² e tem uma densidade de caça espetacular. Os observadores de aves também se podem deliciar no Serengeti. A maior parte do Serengeti é constituída por vastos prados abertos com formações rochosas caraterísticas aqui e ali, chamadas “kopjes”. Mas há também bosques de acácias e savanas, zonas arborizadas ao longo dos rios e, aqui e ali, um lago e até zonas pantanosas. Para além das conhecidas manadas de gnus, zebras e gazelas, o Serengeti é também conhecido pela sua população de leões. Não é invulgar ver leões várias vezes por dia, incluindo os machos velhos de juba negra. O leopardo também é relativamente comum aqui e pode ser encontrado a descansar nas árvores durante o dia.

A espetacular migração anual dos gnus e das zebras desenrola-se num grande círculo, que envolve também os Masai Mara, no Quénia. No período de dezembro a janeiro, a grande manada encontra-se no extremo sul do Serengeti.

A partir de março, os animais começam a deslocar-se para norte.

Entre maio e julho, a maioria dos animais encontra-se no norte e no oeste do parque.

Durante o período de agosto-setembro, as manadas encontram-se no Masai Mara, após o que se deslocam novamente para sul a partir de outubro. É claro que os animais não seguem esta linha de orientação.

A quantidade de precipitação que cai e, sobretudo, o local onde essa precipitação cai são decisivos. Por conseguinte, é muito possível que a manada se encontre no meio do Serengeti em setembro.

Viagem desde o Parque Nacional de Serengeti até à cidade de Karatu onde passaremos a noite.

Da cidade de Karatu partimos de manhã para a espetacular cratera de Ngorongoro. Explorá-la-emos durante todo o dia em veículos todo-o-terreno. A área de conservação de Ngorongoro é uma das reservas naturais mais espectaculares de África, não só por ser uma das maiores crateras do mundo, mas certamente também pela grande diversidade e densidade de caça. No fundo da cratera encontram-se todos os membros dos chamados “cinco grandes” (elefante, leão, rinoceronte preto, leopardo e búfalo). A cratera de Ngorongoro também tem muito a oferecer para os amantes de pássaros. Ao meio-dia, faremos um piquenique num belo local sob as árvores de veludo amarelo no meio do parque.

No dia seguinte, faremos um belo passeio de carro em direção a Mto wa Mbu, onde visitaremos um mercado Masai. Os baobás de formas estranhas e a vista do lago Manyara proporcionam imagens fotogénicas.

Na animada Arusha, estamos de volta ao mundo civilizado.

Hoje viajamos pela cidade fronteiriça de Namanga de regresso a Nairobi.